Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

Rallye do ACP 1959

Manuel e Augusto Palma, em Porsche 356 A 1600 Super Hardtop,  durante o Rallye do ACP de 1959, que ligou Aveiro ao Estoril entre 3 e 6 de Dezembro. Este carro, com a matrícula GD-75-10 e construído em 1957, foi originalmente importado por João de Castro para seu uso pessoal. Tinha uma transmissão idêntica à do Porsche 550 RS, com 5 velocidades, acoplada ao motor *P-81405*. O chassis tinha (tem?) o número *150048*. O carro era verde por baixo e branco em cima.

Os Palma terminaram por se classificar em 3º da geral, depois de, nas primitivas classificações, aparecerem no 2º lugar. Todavia, alguns apelos de concorrentes estrangeiros para a FIA tiveram provimento, pelo que ditaram alterações nas classificações definitivas. Vem daí a perda de um lugar da família Palma. 
E poderá saber-se o que fizeram os Palma para merecerem tal castigo? 
Nada, os Palma nada tiveram a ver com o caso; eventualmente passei ao papel (ao papel, não será bem…) uma ideia errada. Toda a questão anda à volta do Regulamento da prova e da sua aplicação pelos organizadores, na parte respeitante às cores dos números de competição e ao contraste que deveriam ter em relação à cor da carroçaria. A interpretação muito rígida dessa parte do regulamento e os interesses em jogo - decidia-se nesta prova o Europeu de Ralis - geraram alguns protestos e subsequentes apelos para a FIA por parte de alguns concorrentes estrangeiros. A FIA ao dar razão a alguns desses apelos obrigou a refazer a classificação primitiva. Assim, o francês Paul Coltelloni foi colocado em 2º lugar, lugar que inicialmente pertencia aos Palma. Este caso já aqui foi abordado aquando, salvo erro, da publicação da foto de outro concorrente português, "Pimca" de pseudónimo. Já agora e segundo a "vox populi" do nosso meio, a opinião da FIA sobre a aplicação dos regulamentos por parte do ACP, veio, de alguma forma, a influenciar os resultados do subsequente rali do ACP a contar para o Europeu, disputado cinco anos depois !|!
Ângelo Pinto da Fonseca
Anónimo

4 comentários:


  1. Os Palma terminaram por se classificar em 3º da geral, depois de, nas primitivas classificaçoes, aparecerem no 2º lugar. Todavia, alguns apelos de concorrentes estrangeiros para a FIA tiveram provimento, pelo que ditaram alterações nas classificações definitivas. Vem daí a perda de um lugar da família Palma.
    APF

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  2. José Guedes17 novembro, 2012

    E poderá saber-se o que fizeram os Palma para merecerem tal castigo?

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  3. Nada, os Palma nada tiveram a ver com o caso; eventualmente passei ao papel (ao papel, não será bem...)uma ideia errada. Toda a questão anda á volta do Regulamento da prova e da sua aplicação pelos organizadores, na parte respeitante ás cores dos números de competição e ao contraste que deveriam ter em relação á cor da corraçaria. A interpretação muito rígida dessa parte do regulamento e os interesses em jogo - decidia-se nesta prova o Europeu de Ralis - geraram alguns protestos e subsequentes apelos para a FIA por parte de alguns concorrentes estrangeiros. A FIA ao dar razão a alguns desses apelos, obrigou a refazer a classificação primitiva.
    Assim, o francês Paul Coltelloni foi colocado em 2º lugar, lugar que inicialmente pertencia aos Palma. Este caso já aqui foi abordado aquando, salvo erro, da publicação da foto de outro concorrente português, "Pimca" de pseudónimo.
    Já agora e segundo a "vox populi" do nosso meio, a opinião da FIA sobre a aplicação dos regulamentos por parte do ACP, veio, de alguma forma, a influenciar os resultados
    do subsequente rali do ACP a contar para o Europeu, disputado cinco anos depois !|!

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  4. Portanto este carro era um cabrio, com hard top de apertar. Os 356 HardTop (soldado) só sairam na carroceria T5.

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