Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

Lordelo do Ouro, 1966

Embora a maior parte dos portugueses desconheça este nome, Lordelo do Ouro, a verdade é que se trata de uma freguesia onde em 1966 se disputou o XI Circuito do Porto, num traçado urbano difícil mas entusiasmante.
A imagem de Carlos Gilbert documenta o momento da partida em que se vê Carlos Santos (Jaguar E) à frente dos outros participantes. O Lotus Elan de Manuel Nogueira Pinto já tinha "desaparecido", porque se antecipou à bandeirada e viria a ser penalizado por isso. Pedro Torres Fernandes, em carro idêntico (nº35) seria o vencedor. No meio de tudo aquilo está João Paulo Sottomayor e o seu Porsche 356 já cansado e "fora de moda". Mesmo assim conseguiu um lugar a meio da grelha de partida e um respeitável 6º lugar à chegada.
Segundo a imprensa da época, o piso do circuito era tão mau que António Peixinho e Aquiles de Brito se recusaram a participar com os respectivos Ferraris.
Nota - o carro de Torres Fernandes não era "idêntico" ao de Nogueira Pinto, como muito bem observa o leitor Luis no seu comentário. De facto tratava-se de um 26R, versão bem mais competitiva que o Elan "tuned by Palma" de "Mané".


4 comentários:


  1. O carro idêntico ao do Carlos Santos não era tão idêntico como isso.
    Em boa verdade, era um Lotus Elan
    que Manuel Nogueira Pinto, conduzia.
    O nosso comandante anda com a cabeça no ar.
    "Noblesse oblige".

    APF

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  2. José Guedes25 outubro, 2012

    Aqui houve um claro erro de sintaxe (concordância). O "idêntico" estava fora do lugar.
    Mas eu sei que posso contar sempre com a piedosa atenção dos meus leitores mais assíduos, que me honram com a sua preciosa colaboração.
    Muito obrigado por mais esta. E por muitas outras que ainda hão-de vir.
    ZG

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  3. O Lotus de N Pinto ,nao tinha o nivel
    de preparaçao do 26R do P Fernandes ,
    tinha uma preparaçao made in Palma ,
    mas nada mais que isso
    O Carlos Santos nao se deu bem com o
    traçado e o piso ,quer no Cortina GT
    quer no E Type ,levando 3 voltas do
    26R ,e o pobre do 1600SC que era
    normalissimo e o piloto pouco rodado
    nestas andanças.

    Luis

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  4. O Lotus 26R de Torres Fernandes era de Fábrica e trazia um competitivo motor fórmula 2 da BRM. Estive sentado ao volante na dia em que chegou a Portugal

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