Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

A História de um Emblema

O emblema da Porsche (também conhecido por "crest", em heráldica) que se vê no capot do 356 de Ernesto Neves, tinha sido minuciosa e pacientemente pintado à mão por um artista surdo-mudo, funcionário da oficina 9 da Sociedade Comercial Guérin, na Estrela. Acontece , porém, que Nené tinha apenas 18 anos quando recebeu este carro e a sua lendária impetuosidade levava-o  passar uma boa parte do seu tempo a descobrir os seus (dele e do Porsche...) limites. Assim, volta-não-volta lá "amarrotava" a pintura e o bonito emblema tinha que ser refeito, num trabalho difícil, lento e paciente, que exasperava o  pintor. Há quem jure que uma vez, ao receber o capot para novo retoque, o surdo-mudo terá gritado: "P.... !, Outra vez???"
Já sem o emblema da Porsche, mas com um "olho à Belenenses", o 356 verde reflecte bem a "vida" dura e difícil que levou enquanto esteve nas mãos de Ernesto Neves. Mas é desta forma que se forjam os grandes campeões: explorando os limites e indo sempre até onde os outros não se atrevem.

1 comentário:

  1. O QUE O PINTOR MUDO GRITOU FOI:NAO POUSES AS MIUDAS NO CAPOT P...ABRAÇO E.N.

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