Porsche 550 SPYDER - Uma outra história de sucesso

Auto Museu da Maia

Faz parte do roteiro obrigatório de quem gosta ou colecciona automóveis antigos e é já uma referência em matéria de restauros , em Portugal .
Situado num parque de estacionamento no centro da cidade da Maia ( perto da Câmara Municipal ) , o Auto Museu vale bem uma visita , quer para apreciar a colecção permanente quer para avaliar os modelos que estão à venda . As oficinas de restauro não se encontram neste mesmo lugar , mas é possível fazer uma visita , se préviamente agendada .
Além do mais , acaba de ser apresentado o projecto Vinci GT , um automóvel de alta performance concebido e desenvolvido nesta empresa , o que é mais do que esclarecedor em relação à sua capacidade técnica .
Mais informações em

Pedro Jerónimo

Pedro Jerónimo , um dos vencedores das últimas 500 Milhas do ACP , é um entusiástico coleccionador de Porsches , de várias gerações . Aqui o vemos no 356 B Cabrio durante a "Algarve Classics" do ano 2000 .

Um Presente !

A convite do seu mentor , Duarte Pinto Coelho , visitei hoje uma das mais interessantes tertúlias de coleccionadores de automóveis antigos que até hoje me foi dado conhecer e que funciona num local que nos faz arrepender ( ainda mais ) de termos crescido e passado a esse estado lamentável que se chama idade adulta . Óbviamente , não irei revelar endereço nem horários de funcionamento , para que não haja o risco de esta "célula" perder o seu carácter privado e de os seus curiosos rituais serem divulgados .
Perante tal descrição , imagino os leitores a suspeitarem que aqui se operam os misteriosos cerimoniais de uma Loja Maçónica e que por de trás dos Jaguares , ACs , Ferraris , etc , se escondem inconfessáveis desejos de poder e influência , conseguidos através da iniciação criteriosa de novos membros recrutados em círculos restritos .
Nada de mais errado . Embora eu admita que o avental maçónico pudesse dar algum jeito ao anfitrião , particularmente quando distribui abençoados líquidos pelos ilustres convidados , a verdade é que ali não se conspira contra quaisquer monarquias . Bem pelo contrário , suspeito que maçons e carbonários seriam aqui tão bem vindos como um Trabant da falecida RDA num concurso de Pebble Beach ou Villa D´Este .
Tudo isto para dizer que , além do prazer da companhia , ainda recebi de presente um emblema de grelha do Clube 356 da Holanda , que muito agradeço e que , a partir de hoje , irei ostentar orgulhosamente no meu "90" .

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Manutenção

Os 356 não exigem , de uma forma geral , muitos cuidados de manutenção , mas é sempre bom saber onde encontrar peças adequadas , para eventual substituição , e ter quem as instale , se fôr caso disso .
No meu caso particular , as falhas mecânicas do carro têm sido práticamente nulas ( incluindo o "incidente" do cabo de acelerador , nas últimas 500 Milhas ) e apenas tenho recorrido ao mercado para melhorar componentes que já acusam o desgaste dos anos , não tanto para parecer que o Porsche acabou de sair do stand de vendas , na década de sessenta , mas para mostrar que tem 43 anos bem conservados .
Existem várias opções para comprar material , começando pelo site de leilões "eBay" , onde o meu carro foi comprado , por sinal . Negócio "à distância" , por fotografia , contactos com o vendedor , e veículo entregue à porta de casa , sem quaisquer sobressaltos .
Para os mais desconfiados , direi que o "eBay" está dotado de mecanismos que permitem avaliar a fiabilidade do vendedor e reduzir os riscos de uma compra sem a presença física do objecto que se vai comprar . Até agora , ao fim de alguns anos de utilização , ainda não tive qualquer surpresa desagradável .
No entanto , o meu fornecedor preferido chama-se Peter Hofmann , mora na Alemanha , e dedica-se em exclusivo à comercialização de material para os Porsche 356 e seus derivados . Tem um catálogo completíssimo , que permite encomendar as peças sem grande margem para erro e , além do mais , está sempre disponível para aconselhar telefónicamente os seus clientes sobre quaisquer dúvidas ou até sobre processos de instalação das peças , afinações , etc.
Podem consultar o seu site em www.classic-parts.com ou enviar e.mail para hofmann@classic-parts.com
Para a manutenção de rotina e afinações gerais , recorro à oficina do Luis Gomes , na Avenida do Lago , no Monte Estoril . O Luis tem uma grande experiência em automóveis antigos e os seus ( poucos) cabelos brancos dão a garantia de quem já trabalhava nisto quando estes carros apareceram , há algumas décadas .
Mas o ideal é sermos nós próprios a fazer as pequenas manutenções que o dia a dia impõe e, para isso , o 356 é o carro ideal , com a sua mecânica simples e extremamente resistente . Tenho vindo a aprender , pouco a pouco , até porque esse é um dos componentes mais importantes deste tipo de divertimento e não me tenho dado mal com a experiência .


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Uma Oferta Irrecusável

É no que dá andar nisto há muito tempo e ter a mania de guardar tudo .
Há dias estava a mexer em papéis antigos que me trouxeram muitas recordações que estavam "adormecidas", e deparei com uma correspondência e umas anotações...passo a contar: Em 1973 descobri e comprei um excelente Mercedes 220S Coupé de 1957 com 45.000 Kms, que ainda tenho (com 90.000Kms) e que dormia havia alguns anos na garagem do Hotel Ritz, na Rua Castilho . A um canto dessa mesma mal iluminada garagem estava também, ao que soube sem saír havia uns bons anitos,um Porsche 356 de 1953. Gasto, coçado, mas completo! Côr de vinho, estofos originais de cabedal cinzento, creio que tecto de abrir...interessante!Percurso habitual - matrícula, conservatória, nome e morada do proprietário,já não mora aqui, talvez aquela senhora saiba, tal e tal....chego á fala com o dono, um senhor de idade que não andava no carro havia anos mas pagava religiosamente as recolhas e tinha grande orgulho na peça "A carroçaria é Reutter!"Making short a long story, não chegámos a acordo, apesar de a minha oferta (por carta) ser francamente generosa - 20 contos - que na altura era dinheiro...25 de Abril, PREC, confusão, quando volto a ver o carro, estava no exterior da garagem, no passeio, onde ao longo de algumas semanas foi sendo vandalizado, até desaparecer provavelmente para o depósito da CML.Que Porsche era este? o EE-19-76! da fotografia supra e do qual tenho uma anotação de todos os seus proprietários, entre os quais Américo Nunes.
Por vezes perguntamo-nos como podem ter desaparecido alguns carros que consideramos importantes; aqui está um bom exemplo.PS. Infelizmente na época eu não tinha ainda o hábito de fotografar os carros que me interessavam, e assim fiquei sem esse registo do Porsche.
- Duarte Pinto Coelho

Carrera 1500 GS

Esta fotografia foi obtida no Circuito da Boavista de 2005 e não tenho a identificação do feliz proprietário de tão valioso exemplar de Porsche 356 . Suponho que o carro ainda andará "por aí" mas não me parece que seja frequentador assíduo dos Ralis e encontros de "históricos" . Penso que terá as suas boas razões .
Com uma mecânica muito sofisticada para a época , o Carrera foi um coleccionador de sucessos para a marca e um dos principais responsáveis pelo enorme prestígio de que a Porsche ainda hoje desfruta .
Em Portugal , "Mané" Nogueira Pinto foi um dos pilotos a utilizar este modelo em provas de velocidade , com assinalável sucesso , ainda que tivesse que se bater com os bem mais potentes ( mas menos "ágeis" ) Mercedes 300 SL .

Lordelo , 1966

Uma vez mais , é João Paulo Sottomayor a defender as cores da "família" 356 , preparando-se para ultrapasssar um Lotus Elan no Circuito de Lordelo , em 1966 , altura em que já circulavam e corriam várias versões dos modelos 911 e 912 da Porsche , alguns bem mais rápidos e competitivos que o venerável coupé , que então se preparava para uma merecidíssima reforma .
De acordo com a filosofia da altura , João Paulo Sottomayor utilizava este carro no seu dia a dia e para o "transformar" para a versão de corrida apenas tinha que remover os pára choques e os tampões das rodas . Depois era "prego a fundo" e esperar que tudo corresse bem .

500 Milhas do ACP

Eis o cartaz promocional da primeira edição desta prova de resistência para clássicos , organizada pelo Automóvel Clube de Portugal , que se realizou em 2006 e já teve repetição em 2007 , ainda que com alterações significativas no percurso que liga o norte ao sul do País .
As 500 Milhas parecem ter vindo para ficar e irão tornar-se elas próprias num "clássico" do calendário nacional de regularidade histórica . Tive o prazer de participar em ambas as edições e devo dizer que as fadigas de mais de quinze horas consecutivas de condução e navegação ficam largamente compensadas pela alegria de terminar a prova , independentemente da classificação final . Claro que isto cheira a desculpa de mau perdedor , de quem chegou sempre no "etecetera" ... mas chegou !
Mas isso não interessa muito . O que interessa , aqui , é o cartaz e o carrinho que serve para o ilustrar . Aliás como aconteceria no cartaz seguinte , na edição de 2007 , onde o bom gosto do designer se limitou a mudar a côr do veículo , que passou a ser um vermelho vivo , bem decorativo .
E de que carro falamos aqui ?
Daquele que dá o nome ao blogue , claro .

Manuel Moutta

Porsche 356 C de 1964 , de Manuel Moutta , fotografado em Serpa durante um evento do Clube Porsche , em 1998 .

Rallye Rota dos Vinhos Verdes 2007

Mário Vital de Melo em pleno "slalom" na edição deste ano da Rota dos Vinhos Verdes , que viria a vencer , aos comandos do seu 356 C preparado e transformado pelo Mário Melo , engenheiro mecânico de profissão e ... seu filho . E meu sobrinho , também .

Confuso ? Nem por isso . Se acrescentar que o Mário "filho" acaba de importar um 356 Speedster , fica fácil de entender que esta família tem algumas coisas em comum .


Rallye das Camélias , 1964

Américo Nunes ao volante do 356 C , numa "especial" que atravessava a Praia das Maçãs , em lugar ainda hoje perfeitamente identificável .
Estas provas atraíam um enorme entusiasmo popular , como se pode ver pela impressionante quantidade de espectadores , que vibravam entusiásticamente em cada passagem dos concorrentes . As condições de segurança não seriam as melhores mas , naquela época , poucos se preocupavam com essas questões .

Uma Descoberta Intrigante , Parte 2

Desde os anos 70 que António Ferreira de Almeida (mais conhecido por Migas), em paralelo com um muito activo comercio de automóveis novos e usados, foi também negociando clássicos e quando gostava de algum em particular, ficava com ele...Assim foi acumulando muitos carros e viu-se na necessidade de arranjar um local para os guardar, tendo comprado um grande armazém perto da Chamusca. Agora, por razões que só ele conhece, resolveu começar a vender os carros, e para isso recorreu a uma inteligente operação de marketing pondo a circular na internet as fotos acompanhadas da imaginativa e excitante história...Very clever!
- Duarte Pinto Coelho

Texto enviado , como comentário , por Duarte Pinto Coelho , a quem agradeço a preciosa colaboração . Fica assim esclarecido o mistério do "barnfind of Portugal" que durante meses alimentou a curiosidade e a estupefacção de muitas centenas de coleccionadores de automóveis , em muitos países , chegando a provocar alguns comentários embaraçosos .

Agora , tudo leva a crer que passaremos de "bunch of idiots" para o mais confortável estatuto de "smart cynics" . Ainda bem .

João Ruela

356 Cabrio , aqui visto no parque fechado antes das 500 Milhas ACP de 2006 .

Uma Descoberta Intrigante

A história circula na Internet há vários meses mas ainda não consegui obter qualquer confirmação , nomeadamente sobre o local e os personagens envolvidos .
Ao que consta , alguém terá comprado uma propriedade algures em Portugal e ao vasculhar um barracão fechado há quinze anos , o novo ( e feliz ! ) proprietário deparou com uma enorme colecção de automóveis de várias marcas e épocas , em diferentes estados de conservação . As chapas de matrícula parecem confirmar que se trata de veículos registados em Portugal e seria , portanto , muito interessante saber quem reuniu estas preciosidades , porque o fez e porque as abandonou .
Quanto ao novo e surpreendido proprietário , provávelmente ainda estará a pensar o que fazer com este tesouro , em particular com o magnífico Porsche branco aqui revelado e que parece ser um 356 A . Será que tem motor ? E anda ?



A Arte de Lemos Gomes

Pintor de Arte formado pela ESBAL - Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Designer formado pela Hammersmith Copllege Art & Building, London. O grande interesse pelo mar e os navios juntamente com a actividade de Designer exercida ao longo de 30 anos fizeram com que se dedicasse actualmente à ilustração de temas prioritariamente marítimos e navais. Nascido em 1940 em Portugal.

Ver mais em http://flemosgomes.blogspot.com/

Uma Luta Desigual

Circuito de Monsanto , Taça Cidade de Lisboa , 1957 .
No momento da partida vê-se o Mercedes 300 SL de José Manuel Simões , encobrindo o carro idêntico pilotado por Nicha Cabral . Um pouco mais atrás vem O Porsche 356 Carrera GS de Mané Nogueira Pinto , que acabaria a corrida em segundo lugar , depois do SL nº 16 .
Os Mercedes tinham um motor de 3000 c.c. e a potência era de 215 cv , enquanto o Porsche se limitava a 1500 c.c. de cilindrada e 105 cv de potência , mas o baixo peso e a eficácia do seu chassis tornavam-no um adversário de respeito , particularmente em circuitos sinuosos .

Cockpit

Este é o interior do carro de Luis Assis Teixeira , tal como se apresentou para as 500 Milhas de 2007 .
Passei muitos anos em cockpits de avião , mas admito que iria ter alguma dificuldade em entender-me com tantos instrumentos de navegação . Mas acho que isto é só inveja pois , para esta mesma prova , o único aparelho extra que tinha no meu 356 era ... um relógio !

500 Milhas 2006

Manhã cedo , em Chaves , os dois 356 abertos preparam-se para enfrentar 500 Milhas de estrada , até Faro . Infelizmente , como se viu no post anterior , o carro prateado não chegaria ao destino .
O carro vermelho , que me parece ser um Roadster , pertence a Pedro Cunha .
Como se vê por estas fotos matinais , o dia adivinhava-se quente e assim veio a acontecer , de facto , para desespero dos condutores de carros ingleses , que tiveram trabalho adicional para refrescarem os seus veículos , nomeadamente durante a tarde .



A suave provocação : alguém viu por aí um Porsche com o capot aberto , a arrefecer ?

Pesadelo !

Este é o estado em que nunca gostaríamos de ver os nossos carros . Estas coisas não deviam acontecer ... mas acontecem !
O infeliz contemplado chama-se José Dória de Freitas e viu-se nestes preparos quando os travões do 356 B Cabrio se recusaram a colaborar , pouco depois da partida das 500 Milhas do ACP de 2006 . Registe-se que os ocupantes nada sofreram , neste acidente , além da enorme dôr de alma que esta imagem sugere . Mas ficaram , certamente , muito deprimidos .
Os 356 da série B vinham ainda equipados com travões de tambor , os quais eram bastante eficazes até começarem a aquecer . Depois , era preciso ter muita Fé ... e alguma sorte .
Com a série C , a Porsche introduziu travões de disco e este problema ficou resolvido .

Montes Claros , 1966

O 356 de João Paulo Sottomayor ultrapassa o "desiquilibrado" Healey de Pinto Basto , enquanto Carlos Santos , em Jaguar E , e Nogueira Pinto , em Lotus Elan , aguardam a sua oportunidade.

3º Rally Palácio Nacional de Mafra 2005


Esta foi a prova que marcou a minha estreia absoluta em rallyes de Regularidade Histórica . Foi também a primeira oportunidade para começar a conhecer os outros membros da "família" 356 .
Na imagem vêem-se o Roadster de Simões do Paço e o 356 A , de 1958 , de Luis Assis Teixeira . Um pouco mais atrás , tímidamente escondido , está o meu "vermelhinho" .
PS - O carro nº 15 é um"Convertible D" e não um Roadster , como mencionado .

Carlos Duarte Ferreira

356 SC Coupe , aqui fotografado durante as verificações técnicas das 500 Milhas ACP de 2007 .

Reparação e Calibragem de Instrumentos

Já usei este serviço por duas vezes e posso recomendá-lo a quem possua automóveis antigos , dotados de instrumentos mecânicos . Conta-quilómetros e conta-rotações vêm de lá afinados e confiáveis , condição muito importante para as provas de regularidade . Os preços são adequados .

O Cabrio da GNR

Presença frequente nas provas de clássicos em Portugal , em particular nos meetings Porsche , este belíssimo Coupe tem sido cuidadosamente preservado e mantido no inventário da brigada de Trânsito da GNR .
Lembro-me de o ver - há muitos anos atrás - a acompanhar a Volta a Portugal em bicicleta , ainda na posse da PVT , e de pensar como era "mal empregue" o carro dos meus sonhos andar nas mãos da polícia .
Junto um texto promocional das Relações Públicas da GNR .

PORSCHE 356 B CABRIOLET Ano: 1961

Este Porsche 356 foi inicialmente adquirido pela Policia de Viacção e Transito (PVT), em 1966, a um particular, com o objectivo de substituir um outro Porsche acidentado no desempenho de uma missão no Norte da País.

Nessa época, o aspecto financeiro já constituía um problema grave no orçamento dos departamentos do Estado, impedindo a compra de um Porsche novo. A solução passou pela aquisição se um automóvel em segunda mão, pois havia a necessidade de representação com um automóvel de prestigio em cerimónias oficiais ao nível do Estado e da Corporação.A aquisição deste Porsche foi sugerida pelo dono de uma estação de serviço junto a uma garagem da PVT; este comentou com o motorista do então Comandante Geral da PVT que o sogro era possuidor deste automóvel e que seria uma opção vende-lo. O sogro concordou em vender o Porsche, na condição de não perder dinheiro com a venda, uma vez que o adquirira dois anos antes por cerca de 72.000$00 ao primeiro proprietário, do Tramagal.O automóvel estava em excelente forma de mecânica e carroçaria, o que constituiu mais um argumento na decisão de compra, uma vez que a PVT já tivera que reparar o outro automóvel acidentado nesse ano. Sendo assim, a PVT só poderia adquirir o veículo pagando-o em três prestações, o que veio a suceder.

Este Porsche 356, pouco mais de meio ano depois de ter sido adquirido pela PVT e ter perdido a sua condição de civil, foi chamado a prestar o seu primeiro serviço de grande representação na escolta de Sua Santidade o Papa Paulo VI durante a sua visita a Fátima, continuando nesta vida por muitos anos, até que adquiriu, há pouco mais de uma década, o estatuto de clássico.Conta hoje com um palmarés de fazer inveja a muitos outros carros da mesma classe, com presenças em diversos rallys de automóveis antigos, tendo mesmo participado como concorrente na Volta a Portugal para automóveis clássicos, em que manteve em segundo lugar da classe até ter sido traído por uma ruptura do circuito de travagem, ficando fora da classificação.É hoje uma referência incontornável do automobilismo nacional.

Texto: GNR Brigada de Trânsito